desbragar
Dar-te-ei um buquê de borboletas – prova de que sem estrume também se pode brotar. Voarão ao seu toque e explodirão em gametas e de suas mãos vazias raÃzes atrofiadas irão se soltar.
De um cigarro esperarás o trago,
sem se comprometer com um inteiro,
enquanto eu o momento desbrago,
ao colocar no bolso seu isqueiro.
e depois, nas horas de fechar janelas e ligar lâmpadas,
já no inverno em casa e em segredo, forjarei histórias com tua pequena chama.
Uma raiz de fumaça se espiga, amansa o fantasma parnasiano agarrado ao travesseiro,
enquanto mito e desconhecido se unem em aliança.